Chamada ao arrependimento
1
Naquela ocasião, alguns dos que estavam presentes contaram a Jesus que
Pilatos misturara o sangue de alguns galileus com os sacrifícios deles.
2 Jesus respondeu: "Vocês pensam que esses galileus eram mais pecadores que todos os outros, por terem sofrido dessa maneira?
3 Eu digo que não! Mas, se não se arrependerem, todos vocês também perecerão.
4 Ou vocês pensam
que aqueles dezoito que morreram, quando caiu sobre eles a torre de
Siloé, eram mais culpados do que todos os outros habitantes de
Jerusalém?
1 Eu disse a mim mesmo: Venha. Experimente a alegria. Descubra as coisas boas da vida! Mas isso também se revelou inútil.
2 Concluí que o rir é loucura, e a alegria de nada vale.
3 Decidi
entregar-me ao vinho e à extravagância, mantendo, porém, a mente
orientada pela sabedoria. Eu queria saber o que vale a pena, debaixo do
céu, nos poucos dias da vida humana.
4 Lancei-me a grandes projetos: construí casas e plantei vinhas para mim.
5 Fiz jardins e pomares e neles plantei todo tipo de árvore frutífera.
6 Construí também reservatórios para irrigar os meus bosques verdejantes.
7 Comprei
escravos e escravas e tive escravos que nasceram em minha casa. Além
disso, tive também mais bois e ovelhas do que todos os que viveram antes
de mim em Jerusalém.
8 Ajuntei para
mim prata e ouro, tesouros de reis e de províncias. Servi-me de cantores
e cantoras, e também de um harém, as delícias dos homens.
9 Tornei-me mais famoso e poderoso do que todos os que viveram em Jerusalém antes de mim, conservando comigo a minha sabedoria.
10 Não me neguei nada
que os meus olhos desejaram;
não me recusei a dar prazer algum
ao meu coração.
Na verdade, eu me alegrei
em todo o meu trabalho;
essa foi a recompensa
de todo o meu esforço.
que os meus olhos desejaram;
não me recusei a dar prazer algum
ao meu coração.
Na verdade, eu me alegrei
em todo o meu trabalho;
essa foi a recompensa
de todo o meu esforço.
11 Contudo, quando avaliei
tudo o que as minhas mãos
haviam feito
e o trabalho que eu tanto me esforçara
para realizar,
percebi que tudo foi inútil,
foi correr atrás do vento;
não há nenhum proveito
no que se faz debaixo do sol.
tudo o que as minhas mãos
haviam feito
e o trabalho que eu tanto me esforçara
para realizar,
percebi que tudo foi inútil,
foi correr atrás do vento;
não há nenhum proveito
no que se faz debaixo do sol.
12 Então passei a refletir na sabedoria,
na loucura e na insensatez.
O que pode fazer o sucessor do rei,
a não ser repetir o que já foi feito?
na loucura e na insensatez.
O que pode fazer o sucessor do rei,
a não ser repetir o que já foi feito?
13 Percebi que a sabedoria
é melhor que a insensatez,
assim como a luz é melhor
do que as trevas.
é melhor que a insensatez,
assim como a luz é melhor
do que as trevas.
14 O homem sábio
tem olhos que enxergam,
mas o tolo anda nas trevas;
todavia, percebi
que ambos têm o mesmo destino.
tem olhos que enxergam,
mas o tolo anda nas trevas;
todavia, percebi
que ambos têm o mesmo destino.
15 Aí fiquei pensando:
O que acontece ao tolo
também me acontecerá.
Que proveito eu tive em ser sábio?
Então eu disse a mim mesmo:
Isso não faz o menor sentido!
O que acontece ao tolo
também me acontecerá.
Que proveito eu tive em ser sábio?
Então eu disse a mim mesmo:
Isso não faz o menor sentido!
16 Nem o sábio, nem o tolo
serão lembrados para sempre;
nos dias futuros
ambos serão esquecidos.
Como pode o sábio morrer
como o tolo morre?
serão lembrados para sempre;
nos dias futuros
ambos serão esquecidos.
Como pode o sábio morrer
como o tolo morre?
17 Por isso
desprezei a vida, pois o trabalho que se faz debaixo do sol pareceu-me
muito pesado. Tudo era inútil, era correr atrás do vento.
18 Desprezei
todas as coisas pelas quais eu tanto me esforçara debaixo do sol, pois
terei que deixá-las para aquele que me suceder.
19 E quem pode
dizer se ele será sábio ou tolo? Todavia, terá domínio sobre tudo o que
realizei com o meu trabalho e com a minha sabedoria debaixo do sol. Isso
também não faz sentido.
20 Cheguei ao ponto de me desesperar por todo o trabalho no qual tanto me esforcei debaixo do sol.
21 Pois um homem
pode realizar o seu trabalho com sabedoria, conhecimento e habilidade,
mas terá que deixar tudo o que possui como herança para alguém que não
se esforçou por aquilo. Isso também é um absurdo e uma grande injustiça.
22 Que proveito tem um homem de todo o esforço e de toda a ansiedade com que trabalha debaixo do sol?
23 Durante toda a sua vida, seu trabalho é pura dor e tristeza; mesmo à noite a sua mente não descansa. Isso também é absurdo.
24 Para o homem
não existe nada melhor do que comer, beber e encontrar prazer em seu
trabalho. E vi que isso também vem da mão de Deus.
25 E quem aproveitou melhor as comidas e os prazeres do que eu?
26 Ao homem que o
agrada, Deus dá sabedoria, conhecimento e felicidade. Quanto ao
pecador, Deus o encarrega de ajuntar e armazenar riquezas para
entregá-las a quem o agrada. Isso também é inútil, é correr atrás do
vento.
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